Ecoeficiência

do Sistema Campo Limpo

A ecoeficiência do Sistema Campo Limpo é anualmente avaliada por estudo de Análise de Ciclo de Vida, realizado pela Fundação Espaço Eco (espacoeco.org.br). Esse estudo compara o cenário real de existência do SCL, com outro, hipotético, em que o Sistema não existe, como ocorria até 2002. De acordo com o material, o SCL é a alternativa mais ecoeficiente para o recebimento e a destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil. A atividade do SCL contribui para a melhoria das condições ambientais do país, uma vez que promove a correta destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas pós-consumo. Além disso, o inpEV segue atento aos eventuais impactos que sua atuação pode causar. Para isso, adota o chamado frete de retorno na execução da logística reversa para o transporte das embalagens. Esse tipo de frete é um grande aliado na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). O inpEV também endossa, desde 2015, o Protocolo Climático do Governo do Estado de São Paulo. A reciclagem evita que novos recursos naturais sejam extraídos para abastecer a indústria produtiva. Adicionalmente, a Campo Limpo Reciclagem e Transformação de Plásticos produz embalagens por meio de processos mais ecoeficientes. A Ecoplástica®, por exemplo, emite quatro vezes menos gases de efeito estufa em sua fabricação do que uma embalagem convencional. Inovadora, ela oferece alta resistência, sendo a primeira de sua categoria a obter a certificação UN (grupo II, densidade 1,4 g/cm³) – norma de segurança para embalagens dos setores químicos – para o transporte marítimo e terrestre de produtos perigosos. Em 2017, o Instituto investiu aproximadamente R$ 13 milhões em ações de proteção ambiental. Todas as normas ambientais relacionadas ao exercício de suas atividades são cumpridas, razão pela qual não houve o registro de multas ou sanções não monetárias nesse sentido em 2017. O inpEV também não recebeu queixas formais relacionadas a impactos no meio ambiente.

Ecoeficiência do Sistema Campo Limpo em números (de 2012 a 2017)

  • Economia de energia suficiente para abastecer 2,5 milhões de casas
  • Extração de recursos naturais 20 vezes menor em relação a um cenário com inexistência do Sistema
  • Redução de resíduos em quantidade equivalente ao gerado por uma cidade de 500 mil habitantes em 11 anos
  • Redução de cerca de 625 mil toneladas de emissões de CO2 equivalente, ou 1,4 milhão de barris de petróleo não extraídos GRI G4-EN19
Investimento em proteção ambiental (em R$ mil) GRI G4-EN31
2015
2016
2017
Tratamento e disposição final de resíduos
11.405
9.907
9.407
Incineração das embalagens não-lavadas
11.405
9.849
9.081
Destinação de produtos obsoletos e impróprios1
23
156
Incineração de sobras pós-consumo2
35
170
Prevenção e gestão ambiental
3.575
3.725
3.574
Ações de educação e conscientização3
3.384
3.506
3.382
Ações de monitoramento4
191
219
192
TOTAL
14.980
13.632
12.981
Nota:
  1. Ações e programas desenvolvidos em parceria com órgãos de governos estaduais.Sobras pós-consumo de defensivos agrícolas
  2. devolvidas por agricultores nas unidades licenciadas do Sistema Campo Limpo.
  3. Englobam investimentos em conscientização e educação, como eventos, o Dia Nacional do Campo Limpo, materiais produzidos para utilização em palestras e dias de campo, além de materiais utilizados pelos multiplicadores.
  4. Os números refletem as análises laboratoriais de monitoramento após a lavagem das embalagens vazias pelos agricultores, além de consultorias relacionadas.

Consumo

de energia e de água

O consumo de energia elétrica do inpEV aumentou 13% em relação a 2016 em decorrência da mudança de sede e da incorporação de novas centrais de recebimento à sua gestão. Em São Paulo, onde está localizada a sede do Instituto, são executadas ações de redução do consumo de energia e uso consciente do ar-condicionado no verão e dos aquecedores no inverno. Para 2018, está prevista a implantação de uso de energia solar na central de recebimento de gerenciamento próprio em Unaí, MG.

O consumo de água pelo inpEV foi 29% maior em 2017 do que em 2016. Esse aumento se deve à abertura de novas unidades e à contabilização do consumo da sede, possibilitada pela mudança de edifício. A sede e a central de Rondonópolis utilizam água proveniente de abastecimento municipal. As demais centrais e unidades possuem poços artesianos. A atividade do inpEV não gera efluentes.

Consumo de energia (em GJ)

Consumo de energia inpEV 2017

Consumo de água (em m3)

Consumo de água inpEV 2017