O Sistema Campo Limpo já evitou a emissão de 974,1 mil toneladas de CO2e para a atmosfera desde 2002. A estimativa vem do estudo de ecoeficiência e considera a extensão do ciclo de vida de materiais como o plástico e a consequente menor demanda por matérias-primas virgens possibilitadas pela reciclagem das embalagens vazias de defensivos agrícolas. O cálculo também estima os ganhos ao meio ambiente proporcionados pelo Sistema ao impedir que as embalagens sejam queimadas ou enterradas.
Caso o Sistema não existisse e essas emissões tivessem ocorrido, 6,9 milhões de árvores teriam que ser plantadas para compensá-las. O estudo é atualizado anualmente pela Fundação Espaço Eco, cuja metodologia obedece às normas internacionais de avaliação de ciclo de vida de embalagens.
Mesmo com o impacto positivo ambiental inerente, o inpEV está comprometido em ampliar a ecoeficiência de suas operações. É o caso do modelo arquitetônico conhecido como central sustentável, que prevê que as novas unidades ou aquelas revitalizadas adotem as seguintes soluções:
> Captação de água de chuva;
> Uso eficiente da iluminação natural;
> Painéis fotovoltaicos para geração de energia elétrica; e
> Ventilação otimizada para assegurar conforto térmico às equipes.
As novas unidades de Guariba (SP), Querência (MT), Mirassol D´Oeste (MT) e São Pedro do Sul (RS) foram construídas seguindo esses preceitos.
No fim de 2022, o inpEV formalizou sua adesão ao Programa Brasileiro GHG Protocol para realizar seu primeiro inventário de emissões de GEE seguindo essa metodologia. O inventário será concluído em meados de 2023.